domingo, 26 de maio de 2019

Uma fotografia, de vez em quando... (126)


Se, nos primórdios da sua criação e uso, o acto da fotografia era um momento e cerimónia muito especial, quase sempre, e daí a pose circunspecta e a vestimenta a rigor dos retratados, as selfies de hoje não passam da fixação rotineira de banalidades, normalmente sem qualquer interesse, senão para quem as tira. Ou para mostrar aos amigos e próximos, depois das férias terem acabado.
De ascendência irlandesa, Mathew Brady (1822-1896) foi um dos fotógrafos pioneiros norte-americanos. E raras foram as celebridades da altura (Lincoln, Whitman, Custer...) de que este fotógrafo não fixou os traços.



Mathew Brady iniciou a sua actividade profissional em 1849, tendo aberto um estúdio, em Washington. Mas foi a Guerra Civil Americana (1861-1865) que lhe proporcionou a maioria dos motivos para a sua prolífica obra. A manufactura dos negativos levou-lhe grande parte das suas economias. E morreu pobre. Porque, nessa altura, a fotografia era uma arte só acessível a ricos ou a profissionais muito competentes e, simultaneamente, bem sucedidos.


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