Como Sophia (1919-2004) está na ordem do dia e anda nas bocas do mundo (português), achei oportuno aqui registar, em poste, cópia de uma carta que Herberto Helder (1930-2015) lhe mandou de Santarém (a 5 de Junho de 1962), acusando a recepção do Livro Sexto (1962) e referindo o seu gosto pela leitura da obra.
Quanto ao meu exemplar, que é da 3ª edição (1966), lembro-me bem do prazer que tive a lê-lo, com destaque especial para os poemas A Conquista de Cacela, O Velho Abutre e As Pessoas Sensíveis. Creio que terá sido, na obra de Sophia Andresen, o seu livro talvez ostensivamente mais interventivo, do ponto de vista político, que publicou.
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