Admito que não tenha sido por acaso que se convencionou, para hoje, celebrar-se o Dia dos Irmãos que, ontem no jornal Público e em crónica, Guilherme d'Oliveira Martins, afectuosamente, lembrou. Cair a data, no signo dos Gémeos, terá alguma razão de ser. Embora se a crismássemos de Dia da Fraternidade, a opção talvez fosse mais ampla. Até porque há quem não tenha tido irmãos.
A exemplo de Ulisses, o homérico homem dos mil ardis, quem os não tem, pode sempre inventá-los. Ou escolhê-los, que ainda será melhor. Foi o que fiz, desprovido que fui, por sangue, de fraternas presenças. Duas figuras humanas, com o tempo, foram crescendo a meu lado e ganhando o meu afecto crescente e natural, talvez por íntima afinidade e delicada proximidade de sentimentos. Cabe-me, por isso, lembrá-las com ternura. A Fernanda, que irei rever, hoje, e o António, que sempre, memorialmente, me acompanha.
Tenho um irmão de quem gosto muito e concordo consigo, pois também podemos criar laços fraternos com outras pessoas. Bom dia!
ResponderEliminarAo longo da vida, vi alguns irmãos desavindos, que nunca recompuseram a relação - acontece. Entretanto, quando a escolha é natural, talvez haja mais hipóteses de ajustar as afinidades.
EliminarBoa tarde.
Bonito, sim senhora.
ResponderEliminarOs meus irmãos de sangue não os esqueço nunca, são quase como meus filhos com todas as chances e limitações que isso implica. Mas julgo ter uma irmã fora da família e que só por acaso nasceu de outros pais.
Tenho pena de não ter lido o artigo de Oliveira Martins, pessoa que bastante considero e cujas intervenções além de pertinentes têm certo grau de originalidade, ingrediente próprio de quem estuda qb e se habitua a pensar.
Cada experiência terá as suas particularidades subjectivas, naturalmente.
EliminarResponsabilidade grande, que aceito. E que não custa. Mas também a passo. E que vamos cumprindo. Quase um hábito ou um vicio ? Com muito carinho, muito obrigado.
ResponderEliminarUm beijo à Fernandinha.
ResponderEliminarEla o colherá, decerto, e directamente mais tarde.
EliminarQuanto ao resto, continuemos até onde nos for possível. E com alegria.