Aqui há cerca de 40 anos atrás, tive por casa Joyce, de empréstimo. Quero eu dizer, a versão brasileira (1966) de Antônio Houaiss, do Ulysses (1922), de James Joyce (1882-1941).
Ou por curiosidade minha ou pelo entusiasmo do meu falecido e saudoso amigo J. J C. G., o livro veio parar às minhas mãos e a casa, onde permaneceu durante pouco mais de seis meses.
Não sei se foi pelos tempos serem controversos, se pela minha falta de disposição para devassar a complexidade da obra, creio que não ultrapassei as primeiras 50 páginas de leitura.
Resolvi assim devolver o livro ao meu Amigo, confessando-lhe a minha incapacidade de leitor. Mas ficou-me a pedra no sapato, até hoje, em que comprei, por 18 euros, um exemplar no alfarrabista.
Vamos a ver, se agora vai...
Ou por curiosidade minha ou pelo entusiasmo do meu falecido e saudoso amigo J. J C. G., o livro veio parar às minhas mãos e a casa, onde permaneceu durante pouco mais de seis meses.
Não sei se foi pelos tempos serem controversos, se pela minha falta de disposição para devassar a complexidade da obra, creio que não ultrapassei as primeiras 50 páginas de leitura.
Resolvi assim devolver o livro ao meu Amigo, confessando-lhe a minha incapacidade de leitor. Mas ficou-me a pedra no sapato, até hoje, em que comprei, por 18 euros, um exemplar no alfarrabista.
Vamos a ver, se agora vai...
Nunca li e agora fico à espera da sua opinião. Bom dia!
ResponderEliminarVai demorar o seu tempo, mas direi alguma coisa..:-)
EliminarBoa tarde.
Por acaso frequento agora um seminário na Faculdade de Letras todo dedicado ao Ulisses.
ResponderEliminarQuanto a traduções, há uma do Jorge Vaz de Carvalho (português de Portugal) que é conceituada.
Não querendo ser presunçoso (e tentei sem sucesso ler o Ulisses em inglês há 30 anos, talvez) acho que ler-se o livro não é mais do que um exercício de circo - arriscado, difícil, não ao alcance de todos. Acho mesmo que não é possível ler-se o livro como se lê outro de dimensão semelhante. As nuances são tantas, as referências cruzadas são tantas, as citações semi-encobertas são tantas que, ou se sabe muito muito muito e se percebe o livro na sua plenitude, ou se sabe o que é mais normal saber-se e o livro constitui uma quase impossibilidade interpretativa.
Creio que João Palma-Ferreira fez também uma boa tradução de "Ulisses". Li, em finais dos anos 60, pela Penguin e no original, "A Portrait of the Artist as a Young Man" e, mais tarde, a colectânea de contos "Dubliners", que contém essa obra-prima "The Dead", de que Huston veio a fazer um magnífico filme. Nenhum desses livros oferece grande dificuldade de leitura, e por eles comecei a admirar a prosa de Joyce.
Eliminar"Finnegans Wake" e "Ulysses" obrigam, realmente, a alguns apoios para sua cabal compreensão e fruir. Vamos a ver se dou conta da sua exigente leitura...
Eu tentei lê-lo na tradução de João Palma Ferreira que saiu nos anos 80. De certeza que também não fui além da p. 40. Quando fui a Dublin tentei voltar a lê-lo e desisti. Talvez na minha reforma volte a tentar, mas não tenho a certeza. Ire de certeza ler o Proust, de que também não passei do volume 1, mas este acho que vou chegar ao fim.
ResponderEliminarQuanto a Joyce, gostei de tudo o resto que li dele: Gente de Dublin, Retrato do artista quando jovem e Exilados, todos em traduções da Livros do Brasil.
Desejo-lhe boa sorte para essa leitura. :)
Para "Finnegans Wake" sei que há um bom guia auxiliar de leitura, que um amigo meu leu paralelamente. Muito provavelmente para "Ulysses" até haverá vários...
EliminarObrigado pelos votos.