É apenas um pormenor, porventura insignificante.
E, antes de mais, tenho que fazer uma declaração de interesses: acompanho com atenção e aprecio muito a carreira do realizador italiano Paolo Sorrentino (1970); bem como as interpretações notáveis do seu actor fetiche Toni Servillo (1959), que teve, em Il Divo (2008), um desempenho brilhante.
O mais recente filme de Sorrentino, Loro, estreou-se em 2018 e aborda, como inspiração, três anos (2006/9) da vida de Silvio Berlusconi (1936). A crítica cinematográfica não lhe tem sido muito favorável, no entanto.
Tudo isto, para enquadrar o poste (como sempre gosto de fazer) e dizer que, numa das cenas de Loro, Veronica Lario, papel interpretado pela actriz Elena Sofia Ricci, que representa a mulher de Berlusconi, aparece a ler Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago (1922-2010), na versão italiana.
E é só.
Nem para ir ao cinema tenho tempo.
ResponderEliminarParadoxal nesta fase da vida ?
-Talvez...
Não considero negativo o facto, antes pelo contrário. Optarmos pelo essencial que nos dá gosto e prazer, em prejuízo do acessório, sempre me pareceu uma opção inteligente da maturidade. Querer ir a "todas" sempre me pareceu um pouco pueril...
EliminarUma boa tarde, cordialmente.