quarta-feira, 15 de maio de 2019

Ideias fixas 51


Estas imagens, que me saltaram à vista, numa publicação periódica, deixaram-me positivamente indiferente, mas admito que possa haver quem se entusiasme com elas. Creio que há uma altura para tudo, até há um tempo para crescer de forma arrumada, na minha perspectiva. Em anos tenros, empanturrei-me de BD e Super-heróis, quero eu dizer: tive uma infância feliz...
Mais tarde, por dever e com humildade, reciclei-me acompanhando o amadurecer dos meus filhos, nestas leituras juvenis e filmes, até eles ganharem, com a idade, interesses outros mais maduros, como a mim já me tinha acontecido. Fiz essa camaradagem, com o sentido de missão humana e sem grande sacrifício pessoal. Mas, a partir daí, o copo transbordou, para sempre...
Já tenho a minha conta.

7 comentários:

  1. E parece que não param de crescer super-heróis, super-filmes, super tudo, acabando por cansar...
    Bom dia

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    1. As editoras e a indústria cinematográfica cumprem o seu objectivo de lucro, e como, felizmente, vai havendo sempre crianças...
      Uma boa tarde.

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  2. Hummm...deixa cá ver...a minha banda desenhada não era minha mas de um tio e lembro-me sobretudo do Príncipe Valente que tinha uma mulher com tranças e filhos muito amorosos, Rip Kirby e sua secretária de óculos marcantes que eu torcia para casar com ele mas nunca dei por isso, até porque não sabia ler e gastava a paciência de meu tio a perguntar-lhe o que dizia nos balõezinhos; e sobravam umas histórias de pouco interesse com revolveres, homens e cavalos que me abismava ele gostar.
    Os meus filhos liam coisas que julguei mais interessantes e que lhes comprava a pedido: Heidi, todas as aventuras de Tintim, bastantes de Astérix e Obelix, Calvin e Hobbes, Fox trot (não sei se é a escrita correcta) e pouco mais. Li com prazer todos os seus livros de banda desenhada e por vezes ainda os releio.
    O resto conheço mal. Pode que, se um dia tenha netos, ainda me veja numa sala de cinema a torcer pelo homem aranha. Ou assim:).

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    1. Cada um é como cada qual. Tudo depende do ponto de vista.

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    2. Não. Nem tudo depende do ponto de vista.

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  3. São todos tão feios! e com um ar agressivo.
    Eu tenho, e terei para sempre dois heróis, Astérix e Obelix.
    Também são sempre muito mauzinhos com os romanos, lá isso é verdade,
    mas eu gosto muito deles, principalmente porque me divertem.

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    1. A agressividade tem-se acentuado com os anos e as novas BD.
      A minha galeria inicia-se pela Família Marvel, passa por Astérix e conclui-se com o Corto Maltese, que o meu filho mais velho, com o seu gosto pessoal, me aconselhou. E bem.

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