Estás velho, adormeces
de súbito em qualquer lugar.
Trazes raras camisas, cabelos e casacos dissonantes.
Mas eu respondo-lhes
como o velho poeta Anacreonte
teria feito hoje:
- Sim, sim, mas as minhas centenas de viagens pelo ar,
a minha presença feliz, tenaz, arrebatada
diante do meu povo,
a viva voz do meu eco
capaz de erguer o mar acima das ondas,
e as belas raparigas, e os valentes jovens
que me bailam de roda... E sempre o sustenido, cego amor
que vai além da morte...
Puerto de Santa María, 1995.
Gostei.
ResponderEliminarBoa semana!
É realmente um bom poema. Mas a minha Amiga não sabe da melhor: um espanhol de Andaluzia, pediu ao Google a tradução deste poema, para castelhano -não lembra o diabo!!... Claro que a versão do Google é um disparate, apenas 2 versos se podem reconhecer do original de Alberti. Se as traduções em prosa do Google são feitas com os pés, as de poesia, nem se fala...
ResponderEliminarAté logo, possivelmente!..:-)
Raras camisas?
ResponderEliminarEstranhas camisas?
Esquisitas?
A.M.
"As you like it".
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