Eu não conseguiria viver assim: clicando incessantemente, no computador, dia após dia, obsessivamente, as search words - "castanhas assadas" crónica maria judite carvalho. E, inutilmente, vir dar ao Arpose. Eu ia a uma livraria de referência, ia à Fnac, à Biblioteca Nacional. Se fosse crucial, tentava chegar à fala com Urbano Tavares Rodrigues, que ainda está vivo, ou com a filha, Isabel Fraga, poeta estimável, mas abandonava de vez o Google, ou qualquer motor de busca, que eles são sempre marretas e teimosos, e ajudam muito pouco.
Comecei, eu próprio, a ficar incomodado com este alguém obstinado e fechado no seu labirinto, e que procura, no ciberespaço, as castanhas assadas de Maria Judite de Carvalho. O sinal, na " linguagem de ervilhaca" (Camões) do Google, provirá de Ftima/Santarem, mas o cibernauta deve andar desesperado e acaba por vir sempre dar ao Arpose... Que seca, que tormento! Eu mandava tudo às malvas, ou abaixo de Braga e procurava, antes, umas castanhas cozidas, com um cheirinho de erva-doce - que ficam bem boas.
Fiquei curiosa. Será que Maria Judite de Carvalho escreveu uma crónica sobre castanhas assadas? É natural, e gostava de a ler.
ResponderEliminarEncontrei a crónica. Vou geminar. :)
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ResponderEliminarÉ uma obra de caridade, que faz, MR..:-)
ResponderEliminarSó porque gosto da Maria Judite de Carvalho. :)
ResponderEliminarE é um propósito justo, MR - muito sinceramente.
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