quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Durar

Nunca saberemos se é a última vez. Que vemos ou falamos. Que estamos à beira de um amigo, e lhe falamos; que vemos uma paisagem ou passamos num lugar. Acabam, inesperadamente, muitas coisas numa vida. Seja ela longa, embora.
Custa-me a acreditar que, para o ano, se completa meio século, sobre a primeira vez que visitei a Alemanha.
O Reno vai cheio e as árvores despidas pelo Outono. Pequenas aldeias se namoram de margem a margem - que a distancia é, às vezes, bem pequena.
Vejo Brühl, Bona, Remagen, que passam rápidas na janela do comboio que nos leva a Koblenz. Voltarei a vê-las, neste aconchego grato da memória?

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