segunda-feira, 15 de junho de 2015

Um poema de José Craveirinha (Moçambique, 1922-2003)


Aforismo


O preconceito da ave
não é o tamanho das suas asas
nem o ramo em que poisou

Mas a beleza do seu canto
a largueza do seu voo...
o tiro que a matou.

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