quinta-feira, 25 de junho de 2015

Muros, ou a constatação dos factos


Eles existem por todo o lado: entre os Estados Unidos e o México, entre Israel e o Estado Palestiniano...
Mas se falarmos da Europa, havia o Muro de Berlim, que foi derribado, e vai haver, também, em breve, um novo muro entre a Hungria e a Sérvia, construido pelos húngaros, porque acham que a UE fala, fala, mas não faz nada de útil...
Uma única diferença (de direcção): se o de Berlim era para não deixar sair cidadãos do Leste para o Ocidente, o muro da Hungria é para não deixar entrar os refugiados do Leste e do Sul.
Os extremos sempre se tocaram... 

4 comentários:

  1. Infelizmente, parece que o ser humano não muda muito, ao longo dos tempos.

    Boa tarde:)

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    1. Pois, não. O ser humano apenas se repete. Depois do Holocausto, sempre se pensava que, na Europa, não mais aconteceriam morticínios assim. As guerras nos Balcãs e os massacres, que resultaram da desagregação da ex-Jugoslávia, vieram provar o contrário...

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  2. É preocupante o que se passa na Hungria, no respeitante a direitos humanos, e não é de agora. Um país assim não pode pertencer à Comunidade Europeia.

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    1. Mas depois, ao receber o PM húngaro, o sr. Juncker dá-lhe uma bofetada ligeira e chama-lhe "ditador", com um sorriso largo, no rosto. A UE está entregue a uns cómicos, melhor dizendo, a palhaços, que levam tudo a brincar...

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