Se, entre outros aspectos, a
Grécia enriqueceu, ultimamente, o restante espaço europeu, terá sido,
seguramente, pelo seu contributo na “re-definição” dos meios de comunicação
social.
Aliás, a tendência oculta de
transformar os “meios de informação” em “veículos de deformação” tem um início
bem definido: o avanço de Bush sobre o Iraque e a sua “campanha de informação”, com uma fotografia em
que não faltou o nosso “Zé Manel”. Para os que continuam com dúvidas sobre o
efeito da estratégia, não vale a pena pôr “flores” numa qualquer praia tunisina,
porque são “lágrimas de crocodilo” que não convencem os espíritos esclarecidos.
De momento interessa-me mais,
pelo incómodo intelectual que provoca, falar do triste espectáculo a que a Alemanha
se tem prestado sob a égide de uma qualquer “angélica” de duvidosa
clarividência. Na suposição de se tratar da “pessoa feminina de política” mais
poderosa – sabe-se lá o que tal significa para a capacidade intelectual
inerente – pergunta-se, pois, o que significa a sua última afirmação pomposa:
“falha o Euro, falha a Europa”. E a responsabilidade principal não será da
“pessoa mais poderosa” no meio deste baralho de actores secundários e
figurantes ?
Aconselho, vivamente, um artigo
no DIE ZEIT de 28.6.2015 sobre a “SALADA METAFÓRICA DA CRISE”, grega, claro !
Belíssimo trabalho jornalístico, explicando a origem e o efeito de metáforas,
analisadas no seu propósito de modificar o pensamento do cidadão “de mansinho”.
A deformação dos meios de
comunicação demonstra, claramente, que o jornalismo – sério e de informação –
se encontra em declínio. São poucos os jornais que fornecem INFORMAÇÃO,
deformando, lenta mas decididamente, as cabeças dos cidadãos.
E o “anjo” mais poderoso da
Europa não sabe o que há-de fazer perante tanta miséria ???
Quando ouvi essa tirada da Merkel, «falha o Euro, falha a Europa», fiquei meia apalermada. Ela pensará que somos todos totós?!
ResponderEliminarPara MR:
Eliminara pretensa superioridade dá os resultados que vemos todos os dias ! Uma vergonha.