Tenho que me arrancar, quase à força, do sofá da sala e da leitura, para vir respirar este ar de luz, junto à janela, ao começo da noite, como coisa essencial do dia que vai acabando.
Dois dos mais importantes escritores franceses da actualidade, Modiano e Houellebecq, foram mal-amados na infância e na adolescência. Quase abandonados pelos pais. Eu não me posso queixar.
Há uma neblina cinzenta sobre o rio. As andorinhas, lá fora, parecem desenhar metereóricos voos loucos, paralelos à minha janela. Numa autêntica vertigem visual.
E zilram, zilram com o seu coro agreste e insólito. Como que a querer agredir a noite que vai, agora, começar.
Gostei muito. Dá para sentir e visualizar E até sorrir.
ResponderEliminarBoa tarde e bom Domingo
Ainda bem que gostou.
EliminarRetribuo os seus votos, cordialmente.