São áreas cinzentas, muito pouco espectaculares, que não dão para emocionar, particularmente, sequer o cidadão comum. Comemorações que não concitam a atenção mecânica do Google, para lhe dedicar um logótipo momentâneo e efémero, nem os fregueses das redes sociais, mais preocupados com os cãezinhos mordedores que são abatidos, ou com as criancinhas altoalentejanas que se digladiam em lutas fratricidas de polícias e ladrões, nas suas brincadeiras escolares. O essencial passa, quase sempre, ao lado da grande multidão acarneirada e globalizante, na sua estandardizada clonagem.
É bom dizê-lo: passa, hoje, o Dia Internacional dos Arquivos. Ou seja, da memória material da Humanidade. A Câmara de Almada, para sublinhar a data, fez anúncio e lançou, formal e oficialmente, um Portal, aberto a todos, sobre o Arquivo histórico de Almada. Foi uma louvável iniciativa, de que me apraz dar notícia, aqui, hoje.
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