Ao centro, na poesia, um contraditor espera-te. É o teu soberano. Luta lealmente contra ele.
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Emerge tanto quanto possível até à tua própria superfície. Que o risco seja a tua claridade. Como um velho sorriso. Numa inteira modéstia.
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O poeta deve fustigar sem contemplações quer a sua águia quer a sua rã, se não quiser neutralizar a sua lucidez.
René Char (1907-1988), in A une sérénité crispée.
Gostei especialmente do segundo. Boa tarde!
ResponderEliminarOra viva, Sandra!
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