É o que está a dar!
O Gonçalo, pioneiro, foi à Índia. O Peixoto, melífluo mas ousado, à Coreia do Norte. E o hugo mãezinha, mais atávico por causa da Família, ficou-se por mais perto: aproou à Islândia, que ainda fica na Europa.
E, depois, todos fizeram, em verso ou prosa, relatórios detalhados das suas navegações.
É comprar, meus senhores, é comprar!...
Gomes Zurara ficou-se pela Guiné mas, prefiro o relato dele :)
ResponderEliminarE faz muitíssimo bem!..:-)
ResponderEliminarQue injustiça... Os jovens limitam-se a seguir os passos de Fernão Mendes Pinto e, tenho que o dizer,até nem escrevem mal, exceto o intragável Peixoto. Também não lhes suporto a pose de grandes vedetas literárias, mas a culpa é da imprensa que, à falta de melhor, lhes aponta os holofotes amaricados.
ResponderEliminarDeixe-os andar, e depois faça como eu, não compre.
Não compro, não, meu Caro. De publicitários (António Guerreiro dixit), apenas gostei e continuo a gostar do O'Neill!
ResponderEliminarPermita-me, se não for abuso, acrescentar algumas curiosidades que talvez expliquem um certo desejo de estar lá fora. VHM (que já usa maiúsculas) nasceu em Angola, e Gonçalo M. Tavares, dois ou três anos mais novo, também. JLP foi professor em Cabo Verde. Todos têm já uma boa idade - pelos quarenta, um pouco mais - para ter amadurecido. VHM, além de poeta que publica desde 1996, é também editor. JLP é editado em todo o mundo, e não propriamente por editoras menores.
ResponderEliminarQuero dizer: o problema é o tipo de exposição a que se sujeitam - para vender, claro, mas por que não hão de vender eles? -, mas a qualidade literária, de uma forma geral, está ali. Acho eu, claro, que nunca me conformei a que a literatura portuguesa contemporânea se resumisse a escritores igualmente vaidosos mas já mortos ou em estado vegetativo há muito tempo (Saramago, Agustina, Lobo Antunes, ....
Prometo que não abuso mais.
Só não sabia que o Valter mãezinha era retornado, sempre pensei que ele tinha nascido lá para as Caxinas ou Vila do Conde.
ResponderEliminarAgora, escrever bem pode não ser sinónimo de qualidade literária (ou ética, na função). Marmelo e Silva, Júlio Dantas, Loureiro Botas, Namora, entre tantos outros, escreviam bem... À luz ortodoxa da Gramática portuguesa, poder-se-ia dizer que Herberto Helder escreve mal, mas ele é, sem dúvida e neste momento, o maior poeta vivo português. E não é "publicitário", mas tem ética.
Falta, meu Caro, em Portugal, uma crítica literária inteligente, séria e isenta que alerte os incautos leitores e separe o trigo do joio.
Bem, estou em minoria, porque já li alguns livros do José Luís Peixoto e gostei. Do Valter Hugo Mãe, apenas li dois infantis e gostei, só não li nada do Gonçalo Tavares, mas tenho por aí livros dele que quero ler, um dia...quando me reformar!
ResponderEliminarSão escritores que o tempo substituirá.
Boa tarde!
Haverá melhor, Isabel, do meu ponto de vista, na literatura portuguesa, mas gostos não se discutem. A minha Mãe gostava do amarelo e, é evidente, que tinha todo o direito ao seu próprio gosto. E não creio que a Isabel esteja em minoria, porque há muito boa gente que gosta deste trio. Mas eu surpreendo-lhes os truques que fazem. As citações a torto e a direito que o Gonçalo faz "pour épater le bourgeois", a postura de menino infeliz que o mãezinha assume e que faz despertar o instinto maternal nas Senhoras...são dois pequenos exemplos. E condeno as propagandas descabeladas e pouco sérias que, às vezes, usam para se auto-promoverem...
ResponderEliminarPor acaso, não simpatizo nada com o Valter Hugo Mãe!
Eliminar...e "mama" muito doce, o rapaz..:-))
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