segunda-feira, 23 de setembro de 2013

António Ramos Rosa (1924-2013)


Quando se apaga no punho
a vibração
- quando a mão suspende o gesto
e o silêncio não fala

todo o diálogo se perdeu

- ninguém viu a flor
ou ela está ausente


António Ramos Rosa, in Estou vivo e escrevo sol (pg. 21).

4 comentários:

  1. Gosto, como gosto de quase toda a poesia de ARR.
    Bom dia!

    ResponderEliminar
  2. Gostei muito! E tenho pena que tenha morrido.

    ResponderEliminar
  3. Também eu, MR, e não sendo esta a altura de restrições eu concordo com F. Pinto do Amaral (hoje, no "Público") que refere "escreveu muito e publicou muito e por isso a sua obra (eu diria, merece) tenderá a exigir boas antologias".

    ResponderEliminar
  4. Sempre foi um homem generoso e simpático. E um dos poetas mais lidos, Margarida, na minha juventude.

    ResponderEliminar