Porque, hoje, falaram dela, fui ler alguns dos seus poemas. Nunca foi poeta de minha grande frequência, a não ser por breve tempo, à roda dos meus 20 anos, quando me ofereceram O Vinho e a Lira, cujo ritmo incendiário dos versos, por breve espaço, me provocou um momentâneo fascínio.
E acho também curioso que Jorge de Sena não a tenha incluído nas Líricas Portuguesas, 3ª série (Portugália Editora, 1958), que era na altura um passaporte para a eternidade literária. Ele que, até a Florbela Espanca - a antecessora natural - , dedicara um curioso ensaio.
Estou a falar de Natália Correia (1923-1993) que, se fosse viva, completaria hoje 90 anos.
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