Recomendo, mais uma vez e vivamente, um artigo do DIE ZEIT, de Mark Schieritz, que me ensinou a palavra em epígrafe, indo ao encontro daquilo que já sentia há
muito. Já estou cansada destes pretensos “cientistas em economia”, i.e., de
contabilidade caseira, que, na Alemanha e por cá, nos tentam “fazer a cabeça”
perante a “solução única e final”.
Uns, na Alemanha e alguns alemães tresmalhados por cá,
alinhados com o jornal ligeiro de referência, o DIE WELT, outros por cá, como a
RENASCENÇA, tendo como cabeça de cartaz umas “excelentes senhoras” como Graça
Franco, não conseguem sair do mesmo. Ou seja, concentram-se nos coitados dos
pensionistas ou “aforradores” alemães que, embora cada vez mais ricos, andam a
perder dinheiro com o apoio, sustentado pelo Banco Central Europeu, aos países
“preguiçosos e sem remédio” do Sul da Europa. Como diz o jornalista do DIE
ZEIT, relativamente aos objectivos e à acção do BCE, tudo não passa de
“populismo económico” para enganar os incautos.
Ora, os jornalistas da RENASCENÇA, como “trabalho
jornalístico” de cobertura das eleições alemãs de Domingo, ainda conseguiram
fazer melhor. Deram cobertura a um novo partido, o AfD [Alternative für
Deutschland = Alternativa para a Alemanha], que “aconselha” – veja-se a postura
(!) – os Portugueses a sair da zona Euro. Sucede que o tal “partido”, com um
invejável painel de 300 (!) economistas, não passou a barreira dos 5 % para
entrar no Parlamento alemão.
Das duas uma, ou os Alemães são parvos, deitando para fora
tanto cientista, ou os encartados académicos eram, de facto, muito fraquinhos.
E por cá também temos “Helderzinhos” semelhantes.
Post de HMJ, em defesa de uma imprensa esclarecida
Sem comentários:
Enviar um comentário