quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Apontamento 21: Populismo económico



Recomendo, mais uma vez e vivamente, um artigo do DIE ZEIT, de Mark Schieritz, que me ensinou a palavra em epígrafe, indo ao encontro daquilo que já sentia há muito. Já estou cansada destes pretensos “cientistas em economia”, i.e., de contabilidade caseira, que, na Alemanha e por cá, nos tentam “fazer a cabeça” perante a “solução única e final”.
Uns, na Alemanha e alguns alemães tresmalhados por cá, alinhados com o jornal ligeiro de referência, o DIE WELT, outros por cá, como a RENASCENÇA, tendo como cabeça de cartaz umas “excelentes senhoras” como Graça Franco, não conseguem sair do mesmo. Ou seja, concentram-se nos coitados dos pensionistas ou “aforradores” alemães que, embora cada vez mais ricos, andam a perder dinheiro com o apoio, sustentado pelo Banco Central Europeu, aos países “preguiçosos e sem remédio” do Sul da Europa. Como diz o jornalista do DIE ZEIT, relativamente aos objectivos e à acção do BCE, tudo não passa de “populismo económico” para enganar os incautos.
Ora, os jornalistas da RENASCENÇA, como “trabalho jornalístico” de cobertura das eleições alemãs de Domingo, ainda conseguiram fazer melhor. Deram cobertura a um novo partido, o AfD [Alternative für Deutschland = Alternativa para a Alemanha], que “aconselha” – veja-se a postura (!) – os Portugueses a sair da zona Euro. Sucede que o tal “partido”, com um invejável painel de 300 (!) economistas, não passou a barreira dos 5 % para entrar no Parlamento alemão.

Das duas uma, ou os Alemães são parvos, deitando para fora tanto cientista, ou os encartados académicos eram, de facto, muito fraquinhos. E por cá também temos “Helderzinhos” semelhantes.

Post de HMJ, em defesa de uma imprensa esclarecida

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