Na ponta duma erva
ante o céu infinito
uma só formiga.
Ozaki Hôsai (1885-1926).
Noite de Verão -
o som das minhas socas
sobressalta o silêncio.
Matsuo Bashô (1644-1694).
Nota: Foram já vários os haiku japoneses traduzidos, aqui, para o Blogue. Mas é importante relembrar a sua gramática muito particular. Na sua brevidade (5-7-5 sílabas) de três versos, de origem (que uma tradução raramente consegue manter), confrontam, com frequência, o fugaz com o eterno, no espaço de uma só respiração. Equilibram-se entre o mutável e o imutável, entre a natureza e o espírito.
Os 2 haiku traduzidos, foram-no em terceira mão: do francês, mais concretamente.
Gosto da simplicidade.
ResponderEliminarFiquei com curiosidade para ver os outros posts, agora.
ResponderEliminarTambém eu, Isabel, mas,às vezes, é bem difícil de alcançar.
ResponderEliminarPois, força!, Sandra.
ResponderEliminarÉ só clicar, lá em cima: "Haiku".
Gostei destes dois haiku, principalmente do segundo.
ResponderEliminarBom dia!
Ainda bem, MR.
ResponderEliminarBom dia!