Há um tremeluzir na imagem das casas, depois do rio, vistas da janela aberta à aragem caprichosa desta noite de Julho. Não se recolheram ainda as andorinhas, muito menos as gaivotas, que serão as últimas.
Alguém dos confins da Etiópia (primeiro visitante da Abissínia, a chegar ao Arpose) vem parar à imagem de um chinês a rir - coisa pouco comum, que eles são, por tradição, discretos. Um garoto (?) de Aveiro, incessantemente, procurou, pelo Blogue, imagens de cromos de jogadores de futebol, antigos: veio já 5 ou 6 vezes, repetidamente, hoje. Um brasileiro, quiçá fetichista, anda na devassa de tranças: encontrou umas loiras, bem bonitas, por aqui, mas não se contentou...
Ao meu lado esquerdo, no livro pousado, dizia Montale:
...A vida que dá sinais
é a única que vês.
Vais-te chegando a ela
da janela escurecida. ...
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