Se, para alguns, quanto a vinho, só reconhecem o tinto e, ainda outros, se contava, por graça, que à pergunta: "Que vinho?", respondiam: "Muito!...", também, por vezes, a escolha da bebida certa para acompanhar determinados pratos, se houver critério, põe algumas questões. É certo que já vi muita coisa...até já vi um cavalheiro, para acompanhar uma perdiz estufada, pedir coca-cola. Matou a perdiz, pela segunda vez. E não a merecia, absolutamente.
A gama de vinhos verdes brancos, pela sua variedade de castas e sabores, em matéria de pratos de peixe, permite alternativas amplas e opções acertadas. Pessoalmente, um rodovalho, um peixe-galo grelhado ou um linguado justificam a abertura de uma garrafa de alvarinho. Mais seco ou mais untuoso, consoante o gosto das pessoas à mesa. Mas, já um bacalhau assado, pede, no mínimo, um branco encorpado, ou até mesmo um tinto, em que pode entrar o espadeiro minhoto.
Quanto às sardinhas, já não estou tão seguro e tudo fia de mais fino... Na minha modesta opinião, tudo depende da época e do ano. E, também por aqui, o vinho tinto pode ter uma palavra a dizer. Como este ano elas estão gordas, rechinam e pingam para o pão, a casta loureiro pode bem impor-se. Ou, em boa alternativa, o sempre seguro "Muralhas" de Monção, com os seus 90% de alvarinho e 10% de trajadura. Que é, quase sempre, uma escolha acertada e compensadora.
Muito interessante, este post. Gosto muito do tema.
ResponderEliminarCom tempo e oportunidade, outros haverá, como antes houve...
ResponderEliminarBoa noite!
Não percebo nada de castas. Gosto de beber, o que já não é mau. :)
ResponderEliminarE gosto de vinho verde, no Verão. Costumo comprar Muralhas e um loureiro de Ponte de Lima.
Em tempos comia frequentemente com uns amigos, um dos quais acompanhava a feijoada com Sumol. Acompanhava tudo com Sumol. Até metia impressão olhar para aquela mistela.
Falta de açúcares, MR..:-)))
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