segunda-feira, 29 de julho de 2013

O circo


Nestes tempos mais recentes, tenho evitado, conscientemente, abordar a indigência da nossa política do dia a dia ou, até, fazer postes sobre alguns dos muito diversos aspectos ridículos e patéticos que vão ocorrendo, e que mereceriam, certamente, um sublinhado. Mas tenho as minhas razões.
Diziam (as más línguas?) que, dia em que não aparecesse o seu nome, pelo menos num jornal diário, mesmo que fosse a dizer mal, Fernando Namora ficava indisposto. Porque, se dissessem mal, ele podia contraditar. E o escritor sabia bem a força da publicidade.
Seguro cada vez mais se parece com Roberto Benigni, naquele seu ar de menino triste, desconchavado e banal; à pinóquia das finanças não lhe cresce o nariz, mas devia, e o maduro, para ter crédito, deveria perder aquela voz de cana rachada, que não ajuda nada.
Quanto aos palhaços, acho que já, por aqui, falei o suficiente...

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