21 de Julho de 1968
Por uma estrada solitária, reflecti ao princípio da tarde sobre o facto banal e, no entanto, assustador do passado, de todo o passado enquanto tal: onde estão os anos que eu vivi? Quando penso que este instante em que me atormento se reunirá, num instante, ao imenso cemitério temporal que é cada existência, eu perco os últimos restos da vontade de durar.
E. M. Cioran, in Cahiers - 1957/1972 (pg. 600).
Parece uma forma assustadora de pensar a existência, e no entanto é tão verdadeira!
ResponderEliminarBoa noite!
Bom domingo, Isabel!
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