Um artista, quer ele seja romancista ou poeta, pintor ou escultor, músico que seja, terá de ter, naturalmente, algumas obsessões, sem as quais não alcançará um estilo, uma personalidade e uma coerência. Já em relação à res publica, Lopes Cardoso dizia que "um político que não se repete, não é coerente".
E é esse estilo, esse motivo ou tema que permite a um amador, mas fiel observador, reconhecer no poema, na tela, no exercício público, um desígnio e uma matriz essencial, que denuncia a mão do seu autor. Através de um mimetismo de sinais, de traços ou palavras que, paralela e cronologicamente, se vão repetindo.
E o artista que ilustra o texto foi muito bem escolhido porque é sempre reconhecível.
ResponderEliminarEu bem tentei..:-)
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