quarta-feira, 1 de agosto de 2012

As férias


Se em Julho e Setembro era um tempo de água doce - piscina e rio, respectivamente -, em Agosto era o mar, que eu começava a ver da estrada, lá ao longe, cerca de 15 minutos antes de chegar, para ficar um mês inteiro.
De início, nas areias, pelo tom de pele se distinguiam os que já lá estavam há mais tempo: o bronzeado quase negro. E a brancura que trazíamos do interior desejava, envergonhada e rapidamente, passar despercebida, até se transformar no moreno-litoral.
Apesar do calor, havia uma leveza no ar de Agosto, que não era da nortada, mas que podia bem ser da liberdade e aventura que se materializava nos corpos semi-nus e no salgado das ondas. É, também, essa leveza aérea que eu vejo em muitos dos quadros de Dufy.

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