"...Infelizmente, a maioria do país vai continuar a não ser de esquerda nem de direita, mas de um crescente indiferentismo que não consegue regenerar os partidos, afasta o povo da democracia e ameaça despolitizar a república."
(José) Adelino Maltez, in jornal Público, 15/8/2012.
Pois é. :(
ResponderEliminarInfelizmente!
ResponderEliminarE será apenas a maioria do nosso país? Recordo-me que há uns anos, num encontro que reunia europeus e norte americanos, estes últimos nos perguntaram o que distinguia os partidos de direita e esquerda, na Europa. Ou, por outras palavras, o que é que nos levava a votar nuns ou noutros. Constatei que as dificuldades em responder eram muito idênticas...
ResponderEliminarA globalização também vai nas cabeças, pelo mundo, evidentemente.
ResponderEliminarPara mim, sem entrar em minudências, há duas ou três coisas que distinguem Esquerda, de Direita, em política. Em relação à primeira, as palavras-chave serão: colectivo, social, igualdade, inovação. Quanto à Direita: individual, tradição e aristocratismo, pelo menos. O Sr. Blair conseguiu baralhar tudo, até porque o último governo socialista europeu, foi o do Sr. Jospin, em França, aqui há muitos anos atrás...