A Anália e o Artur, com pena grossa e letra cheia escura, dataram este postal de 1 de Novembro de 1926, instaladas as primícias do Estado que viria a ser Novo. E usaram-no para felicitar a Avó, pelo seu aniversário natalício, desejando "que ainda conte muitos para a vermos muito velhinha" - esta candura parece-me deliciosa...
A imagem cria-nos desencontradas expectativas e permite-nos múltiplas especulações, embora seja lícito concluir que os avós do casal de crianças deviam gostar de ler. Será que os idosos estariam a ler um romance policial, sobretudo pela concentração que mostram? Ou estariam a ver o boletim das notas escolares dos netinhos? Pelo menos, as crianças parecem tranquilas.
«muito velhinha» é o máximo. :)
ResponderEliminarÉ realmente de antologia, MR..:-)))
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