Fazem caminho, com alguma impetuosidade, as organizações contra a natalidade, pelo mundo. A China, política e oficialmente, já o faz há muito, punindo pesadamente os casais prevaricadores. Em Outubro de 2011, a população mundial ultrapassou os 7 biliões de seres humanos. Em 2050, a este ritmo, seremos 11 biliões e a capacidade alimentar do planeta atingirá a ruptura.
Na Inglaterra, estas organizações contra a natalidade, muito activas, denominam-se "Optimum Population Trust", na Holanda, "Club des Dix Millions"; na Itália, "Rientrodolce", nos Estados Unidos, "Ginks" (Green Inclinations, No Kids), e por aí fora. O nascimento de um novo bébé, segundo "Le Nouvel Observateur", tem um custo ecológico equivalente a 600 trajectos Paris-Nova Iorque. E estariamos, assim, perante a fatalidade de um novo Titanic...
Cada ano, em França, nascem 350.000 crianças, o que equivale à população da cidade de Nice, hoje. O problema aumenta, sobretudo, pelo consumismo desenfreado e desperdício de bens alimentares, no Primeiro Mundo, porque os optimistas acreditam que a Terra tem capacidade de alimentar, em média, 11 biliões de seres humanos. Mas se o consumo fosse correspondente ao regime alimentar francês, então, esse número baixaria, tragicamente, para apenas 4 biliões. Dá que pensar...
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ResponderEliminarQue mundo que vamos deixar aos jovens e aos que vão nascer. Preocupa-me a falta de alimentos e as guerras pela água.
ResponderEliminarMas como as pessoas, inconsciente e egoisticamente, dizem (e os que não dizem, pensam): - Já não estarei cá.
Já me disseram isto, mais de uma vez...
Creio que a maioria das pessoas e grande parte dos governantes segue, cegamente, o caminho da exploração máxima dos recursos, apenas com o objectivo do lucro. Por outro lado, a "desnatalização" não é nada pacífica, do ponto de vista humano. É uma encruzilhada bem complicada...
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