sábado, 11 de agosto de 2012

Mercearias Finas 57 : a perseguição dos linguados


A D. Helena e o Sr. Ribeiro fecham hoje à noite o restaurante, e vão de férias até ao fim do mês. Mas despedimo-nos principescamente, ao almoço, com uns lombinhos de coentrada com ameijoas pretas, que estavam óptimos e muito bem apaladados. Para "desmanchar a regra" fomos num Borba branco, já de 2011 (Antão Vaz, Arinto e Roupeiro), despretencioso, mas de feição.
Cedo ainda, no Mercado do Monte, ficaram-me os olhos nos linguados fresquíssimos e ainda com babugem, da banca da D. Leonor. Mas estavam a 28,50 euros, que diabo!... E, embora o pregado estivesse por metade, eram os linguados que eu queria e cobiçava.
Depois, no modesto restaurante da velha Almada, havia mais 2 belos linguados na montra frigorífica, com os olhos postos em mim. E eu, neles. Mas há que perdoar-me eu recusá-los, por questões pragmáticas. Eu explico: tinha acordado muito cedo e o corpo estava precisado de conduto mais substancial que, como diz o  povo - "peixe não puxa carroça." Assim vieram os lombinhos de coentrada. E não nos arrependemos.

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