Já aqui falámos, na mesma rubrica, do excelso livro "Manual de Civilidade e Etiqueta" (1898), de Beatriz Nazareth. Ora, sobre cumprimentos e gestos, tem a Autora ideias bem definidas. Aqui vai a citação:
"...Os tregeitos affectados, os ares languidos, são absolutamente detestáveis. Sente-se uma affectação que revolta como mentira. A nervosidade é a doença do nosso tempo e é difficil ás pessoas nervosas conservarem-se hirtas, immoveis, como o exigia uma moda idiota. Um leque é um grande soccorro para uma senhora, abre-o, fecha-o, agita-o; estes movimentos occupam-lhe as mãos e impedem-n'a de se desmanchar em gestos desordenados. Os homens tem menos auxilio, não podem causticar o chapeu que teem na mão sem provocar a zombaria. Precisam constranger-se alguns instantes por dia, afim de se habituarem a ser calmos. ..." (pgs. 140/41)
Fiquei a saber esta noite que no último massacre americano (o do louco que fazia de Joker, na estreia do filme do Batman) morreram mais homens que mulheres, porque os "cavalheiros" protegeram com o seu corpo o corpo das respectivas namoradas. E comentava Júlio Machado Vaz "então, numa época dita de igualdade, nenhuma namorada protegeu o namorado?". Que não, são marcas genéticas que ficaram, foi a conclusão... "Séculos e séculos em que o homem foi moldado para proteger a mulher e os filhos"
ResponderEliminarÉ, pelo menos, bonito e cavalheiroso. Mas também é por essas e por outras que as mulheres são mais longevas...
ResponderEliminar