Entre a frontaria do Mosteiro e o Campo de Sta. Clara há um corredor de sombra na manhã já quente, e alta. Raros passantes, muito silêncio. Quinta-feira de canícula na Praça quase deserta. Nas traseiras do mosteiro, na quarta janela (aberta) virada ao rio, do 3ºandar, o Patriarca vem, de longe a longe, fumar e ver o Tejo. Por instantes, o fumo sobe no ar, até ao céu azul infinito.
Na Praça, uma salmodia errática, intermitente de espanhol, flamengo, italiano, vai andando e procurando sombra. Da esplanada podem ver-se, ao alto, 14 pináculos de pedra do Mosteiro, à esquerda. E, depois, na paragem do 28, uma adolescente loura, de pernas nuas, sentada na borda do passeio, vai espremendo borbulhas, das coxas ainda brancas, enquanto o eléctrico não chega.
D.José fuma bastante, embora parece que menos que o antecessor.
ResponderEliminarParece que o D. António fumava às escondidas...O D.José, assume.
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