terça-feira, 19 de outubro de 2010

Jaime Siles (Valencia, 1951)



Biografia

O meu passado são algas de paixão,
luzes de espuma.
E uma arena insaciável que devora
os corpos submarinos.
Um céu brando aonde bebem
as pombas sem rumo do estio.

3 comentários:

  1. Gostei do poema e do quadro, ambos muito belos. Estive a olhar para o quadro a ver se descortinava o pintor, mas não cheguei lá. A minha memória...

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  2. Obrigado,MR. Acho que a memória é aquilo que fixa, mas também aquilo que rejeita por menos essencial, para armazenar o mais importante.
    Eu andava à espera de poder colocar o Tanguy, há muito, até que me "chegou" este poema do Jaime Siles que se ajusta muito bem - parece-me.

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  3. Também me parece que se ajusta muito bem. Um pouco desolado, mas ajusta-se...

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