"16 Devemos ajuntar os beiços quando comemos, para não fazer o mesmo, que os cães quando bebem: não faremos também ruido algum com o garfo, e faca sobre o prato, por ser isto signal de golodice: o que não seria notado pelos circunstantes, se o não fizessemos. Também não devemos fazer estrondo com os queixos quando mastigarmos, nem quebrar os ossos, ou caroços da fruta com os dentes. (...)
18 Não abocanharemos o pão, mas cortaremos com a faca tão sómente aquelle bocado, que houvermos de levar á bocca, e não ficaremos com a faca na mão, depois que nos tivermos servido della. Pede tambem a decencia, que levemos o comer á bocca com huma mão só, e esta seja a direita, e com o garfo: e seria cousa indecente, e incivil, se levassemos também a faca á bocca. ..."
in Elementos da Civilidade, e da Decencia, para Instrucção da Mocidade de ambos os sexos (Lisboa, na Typografia Rollandiana. 1788.)
Ainda foi mais ou menos assim que me ensinaram. :)
ResponderEliminarTambém a mim...
ResponderEliminarParece-me ser de lembrar Erasmo de Roterdão, primeiro teórico das boas-maneiras, cujo respectivo tratado foi obra divulga, copiada e imitada por toda a Europa nas décadas seguintes. Um dos pais da civilidade.
ResponderEliminarHá também alguns livros sobre " a educação de príncipes" bem interessantes.
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