Ora, na caixa da Majora, que guarda os cubos acima reproduzidos, referem-se, para além das presentes construções em madeira, outros brinquedos, jogos e construções "preferidos pelas crianças".
Escolhi, para condizer com a época de férias, as imagens apropriadas, em que as crianças aproveitavam o tempo de lazer - a menina na espreguiçadeira - sobretudo em brincadeiras ao ar livre. A inocência das brincadeiras encontra a sua expressão correspondente no traço do desenho. A aparente concepção antiquada do jogo estimulava e desenvolvia, como julgamos, diversas faculdades essenciais como a atenção, a memória e a capacidade de combinação na colocação dos cubos variáveis.
Não duvidamos, nem negamos, obviamente, um mundo em mudança.
Constatamos, apenas, que o período de férias das crianças passou o ser um "problema nacional", assim como o "desenvolvimento das chamadas competências", as quais, apesar dos novos meios tecnológicos, parecem não alcançar os seus objectivos.
Post de HMJ
Este post chamou-me a atenção porque adorava estes cubos quando era criança - e ando um pouco frustrada porque os meus filhos parecem não lhes ligar nada, pelo menos por enquanto.
ResponderEliminarAcho que ainda sobreviveu um jogo de cubos da «Gata Borralheira», uma caixa com bastantes cubos. Deve estar num caixote que um dia destes terei de abrir.
ResponderEliminarPor acaso, há poucos meses, comprei um jogo destes (agora com cubos em plástico) para oferecer e parece que lhe têm dado uso.