segunda-feira, 5 de julho de 2010

Para situar e marcar uma data


Raul Brandão, em "Os Pescadores", chamou-lhe "horrível" (sem justificar), mas Bulhão Pato e Ramalho Ortigão foram mais amáveis para com a Trafaria. De Junho a Setembro de 1968, para lá caminhei, diariamente, em direcção ao Quartel de Transmissões, excepto aos sábados e domingos. A travessia do Tejo, no "ferry" que vinha e ia para Belém, de manhãzinha e ao crepúsculo, por esse Verão longínquo, era um esplendor. Ficou-me uma impressão agradável desta vila piscatória que me parecia, na altura, uma aldeia do Norte.
Fizeram-lhe, entretanto, um passeio marginal a acompanhar o Tejo - ficou mais bonita, a Trafaria. Além disso, na "Velha Casa Marítima" come-se a melhor "mousse" de chocolate da zona Sul, tirante a que HMJ faz, às vezes, cá em casa. Por isso, tenho quase a certeza que o jantar nos irá agradar.

5 comentários:

  1. Não acho a Trafaria desengraçada.
    Gosto da Tasquinha do Aires, mas já há uns tempos que não vou lá. Não sei se algum dia fui à Velha Casa Marítima. Na próxima ida à Trafaria, verei.
    Bom jantar!

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  2. Aconselho a "Velha Casa Marítima" e , no Inverno, por múltiplas razões, os "Rojões à Transmontana ( ou à Vinhais)". No Verão, a Caldeirada costuma ser bem apurada...
    Obrigado pelos seus votos, MR.

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  3. Estive lá há pouco tempo, e comi um peixe que não degustava há muito: raia. Restaurante bem simpático.

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  4. E como estava a mousse?... de fazer crescer água na boca? E com este calor....

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  5. Infelizmente, não houve mousse, porque fomos, por vontade do aniversariante, jantar a Porto Brandão...

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