quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Uma fotografia, de vez em quando (71)


O que sei sobre a fotógrafa norte-americana Sally Mann (1951) permite-me conjecturar que ela foi, na juventude, uma espécie de Maria-rapaz, avessa a regras muito ortodoxas e que, sobretudo por vontade do pai, foi criada ao ar livre e em grande liberdade. Isso terá, com certeza, moldado o seu espírito e a forma de ver o mundo. Nem sempre a sua vida foi isenta de percalços e contrariedades, no entanto.
A sua obra fotográfica, embora reconhecida como de qualidade, foi fonte de controvérsias, não só por privilegiar modelos e casos marginais, mas, principalmente, pela utilização das filhas, ainda meninas, em poses que alguns consideraram equívocas e mesmo algo pecaminosas...

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