quinta-feira, 29 de outubro de 2015

De autor anónimo, colhido no romanceiro espanhol (sec. XV-XVI)


Romance de la Constancia

Os meus arreios são armas, meu descanso pelejar,
minha cama as duras pedras, o meu dormir é velar.
As guaridas são escuras, os caminhos por usar,
o céu com suas mudanças, houve por bem me danar,
andando de serra em serra, pelos areais do mar
para ver se a minha sorte se podia assim mudar.
Mas por vós, minha senhora, tudo se há-de conformar.

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