quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Da Janela do Aposento 63. Retórica


No passado, e por obrigação profissional, consultava, com alguma frequência e também por gosto, os Elementos de Retórica Literária de Heinrich Lausberg.
Muito aprendi sobre a “disposição da matéria”, tentando transmitir aos alunos conceitos lógicos e simples para fugirem ao “prolixo” do discurso vazio, pomposo e profundamente ridículo. Eis um exemplo a evitar:
“Amei o parlamento.” Assunção Esteves despede-se “entre o pragmatismo de Sancho Pança e o idealismo de D. Quixote”
Infelizmente, o discurso financeiro, aliado à sua vertente política, tem sido extremamente útil para avaliar da credibilidade – ou falta dela – na tentativa de  convencer, ou manipular, a opinião pública. Fica aqui outra tentativa para tentar “recuperar” algo perdido.




Duas tentativas falhadas para um discurso que se pretendia elevado e credível. É pena que não tenham lido H. Lausberg antes de se pronunciarem !

Post de HMJ

4 comentários:

  1. Nunca imaginei uma vigarice destas. Vamos a ver se fica pelo grupo VW.
    E lá como cá tb assistimos a uma mudança de cadeiras: o homem da VW foi para a Porsche e vice-versa. Só que aquele está a ser investigado e ou muito me engano ou vai acabar na 'prisa'.
    Bom dia!

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  2. Não ouvi o discurso de Assunção Esteves, mas vê-se logo que ocupou um lugar para o qual não tinha estaleca nenhuma.

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    1. Para MR:
      A história da VW é o "Capital" no seu esplendor, sem vergonha nenhuma.
      A outra senhora, coitada, até levava uma garrafinha de água quando discursava em actos públicos.

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