Tudo o que estamos fazendo, tudo o que pensamos, já existe, somos apenas os intermediários, nada mais, do que está no ar. Por que razão certas ideias, certas grandes descobertas científicas, ocorrem, simultaneamente, em diferentes partes do mundo? O mesmo é verdade quanto aos elementos que entram na composição de um poema, de um grande romance, ou de qualquer obra de arte. Os elementos estão no ar, não receberam ainda vozes, eis tudo. Necessitam do homem, do intérprete, para que surjam.
Henry Miller (1891-1980), em entrevista à Paris Review.
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