O último L'Obs (nº 2659) promoveu um inquérito junto de algumas personalidades conhecidas, incentivando-as a que falassem das suas salas de cinema mais emblemáticas e que perduraram na sua memória. A portuguesa Maria de Medeiros (1965) escolheu o Quarteto, como se pode ver na imagem que encima este poste.
Livro e marcador - 158
Há 11 horas
Fui muito ao Quarteto, mas sempre com muito medo. No final, já não punha lá os pés. Achava-o sem segurança.
ResponderEliminarO meu cinema era o Estúdio do Império e as suas sessões clássicas. Tinham uma enorme janela sobre a Alameda. Uma vez, eu e uns amigos vínhamos do Técnico a fugir da polícia de choque, enfiámo-nos no cinema e no(s) intervalo(s) - acho que eram dois - espreitávamos cá para baixo, pela janela para ver se já se tinham ido embora. :-))
A selecção do Quarteto sempre foi criteriosa e de qualidade, fui lá muitas vezes. O meu primeiro cinema lisboeta foi o Tivoli, onde vi "A Colina da Saudade", com Jeniffer Jones e William Holden, teria os meus 14 anos, na minha primeira vinda à Capital.
EliminarMas os meus "cinemas paraíso" são o Teatro Jordão, em Guimarães, e o Cinema Garrett e o Póvoa-Cine, na Póvoa de Varzim.
As minhas primeiras idas ao cinema teria sido com o meu pai ,
ResponderEliminarnos Recreios Desportivos da Amadora que felizmente ainda hoje
existe, embora para outras actividades. Anos 50 ou 60 talvez.
Mas em Lisboa recordo o primeiro dos filmes da minha vida
"O leopardo" no Tivoli.
Nem vale a pena enumerar, mas fui espectadora assídua de todos
os cinemas de Lisboa, que já não existem.
Também eu fiz a "via-crucis" (no bom sentido) dos infelizmente extintos cinemas lisboetas. Do terraço ao ar livre (noite cerrada, no Verão) da Portugália ao Jardim Cinema, com poltronas de palhinha ou verga, na Av. Álvares Cabral, passando pelo castiço Cine-Bélgica, de bairro, na rua da Beneficência. Num tempo em que as opções de qualidade e diversidade eram inúmeras e, muitas das vezes, com proveito pessoal.
ResponderEliminarGrato pela sua visita e comentário!