no seu halo feliz de ensombramento.
E em nós depõe do que se deu à obra
somente o modo de não sentir o tempo,
senão no ritmo interior de a sombra
passar à transparência do momento.
Mas um momento de que baniram horas
o hábito e o jeito de estar vendo
para muito mais longe. Para onde a obra
surde. E a velhice nos ilumina o vento.
Fernando Echevarría (1929), in Figuras (pg. 42).
Não conhecia. Muito bonito. Grata pela partilha. Boa tarde!
ResponderEliminarÉ um Poeta muitíssimo discreto e, por isso, não muito conhecido, Sandra. Mas com uma obra de grande qualidade, de fundo religioso e abstracto, no sentido mais amplo destes adjectivos.
ResponderEliminarBoa tarde holandesa!, para a recém-chegada.
Li-o esta manhã e pensei que tinha aqui dito que gosto deste poema e da poesia do Echevarría, em geral.
ResponderEliminarBoa tarde!
Eu sabia, até porque apoiou, aqui, outros poemas de Echevarria..:-)
ResponderEliminarBom fim de tarde!