quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A terra em tempo de guerra

É notória, e já aqui o referi, a proliferação de pequenas hortas domésticas, nos baldios e declives da região outrabandista. Normalmente trabalhadas e cultivadas por africanos (maioritariamente, amanhadas por mulheres) que semeiam batatas, milho, tomate, couves... A necessidade pode muito, a crise aperta, a fome espreita, muitas vezes.
Mas já, noutras ocasiões e em períodos de racionamento, sobretudo no decurso da II Guerra mundial, os governos aconselhavam o cultivo de vegetais, mesmo em pequenas parcelas de terra, em jardins e, até mesmo, em vasos, nas varandas das casas, para diminuir a pressão da escassez alimentar.
A Itália, a Alemanha e Portugal, no início dos anos 40 do século passado faziam um aproveitamento pragmático da terra ao seu dispor. E também, na Inglaterra, se fez campanha de propaganda para o cultivo alargado de vegetais e outros bens alimentares como, neste sugestivo cartaz da imagem, de gráfico desconhecido, se pode ver.

8 comentários:

  1. Um bom conselho - eu é que sou uma péssima jardineira, mas já pensei seriamente nesta ideia.

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  2. Nunca é tarde para aprender, Margarida. E, às vezes, a prática ajuda..:-)

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  3. Há uns cartazes ingleses que mais ou menos dizem isto: em vez de flores, façam a vossa horta. Se encontrar algum, coloco.

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  4. Referia-me à propaganda do esforço de guerra.

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  5. Força com ele! E oxalá encontre.

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  6. Que belo cartaz!
    Extremamente apelativo no desenho a ilustrar bem a mensagem escrita! Se não fosse essa já a nossa prática doméstica, também me sentiria motivada por ele... :)

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  7. Parece-me um clássico: podia ser de hoje, pela beleza estética e, também, me parece de grande eficácia e entendimento imediato da mensagem.

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