Depois da pusilânime decisão dos deputados parlamentares portugueses, que se recusaram a esclarecer o sentido da lei que fizeram votar sobre a limitação dos mandatos autárquicos, chegou a vez dos tribunais demonstrarem o confusionismo e a Babel que os percorre, nas decisões subjectivas e díspares que tomam. Recuso-me a imaginar que elas se enquadrem em opções partidárias ou políticas, consoante os casos.
O homem comum é que não conseguirá perceber esta variedade de entendimentos e concluirá que a Justiça portuguesa não é de fiar, tantos são os critérios contraditórios. Senão vejamos as diversas decisões dos tribunais concelhios, em relação à legalidade das candidaturas, de autarcas com mais de 3 mandatos, noutras cidades. Vão por ordem alfabética as decisões dos tribunais:
Alcácer do Sal - disse não.
Castro Marim - disse não.
Évora - disse nim (recusou-se a analisar o caso, tal como os parlamentares portugueses).
Guarda - disse não.
Lisboa - disse sim.
Oeiras - disse não.
Santa Maria da Feira - disse sim.
Tavira - disse não.
Vila Nova de Gaia - disse sim.
Vila Real de Santo António - disse não.
Vila Real de Santo António - disse não.
No meio deste caos decisório, seria bom que o Tribunal Constitucional se pronunciasse, rapidamente, sobre os casos que tem em mão, de forma a pôr um ponto de ordem à mesa e alguma disciplina nos espíritos...
E houve um Tribunal (não me lembro qual) que se pronunciou sobre dois processos semelhantes em sentido contrário. :(((
ResponderEliminarIsto é uma vergonha!..:-(((
ResponderEliminarTriste imagem está de um país que procura um rumo!
ResponderEliminarMas há corporações que estão muito (desar)rum(o)adas...
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