Não saberão os mais jovens ou aqueles que ignoram a história portuguesa mais recente, por se dedicarem mais fervorosamente à história americana ou do mundo internacionalista, mas, a 14 de Março de 1974, houve uma manifestação de apoio e desagravo ao então Presidente do Conselho Marcelo Caetano, por parte da maioria dos oficiais Generais portugueses, liderados por Paiva Brandão, que botou discurso. Já o Estado Novo estava apodrecido e moribundo. E, isto, apenas 2 dias antes do abortado golpe das Caldas e cerca de 40 dias antes do 25 de Abril. A esta manifestação orquestrada chamou-se, pelo patético da situação : a Brigada do Reumático. Se, porventura, houver no Parlamento uma moção de confiança ao governo de Passos Coelho, o Paiva Brandão desta reedição da Brigada do Reumático, terá com certeza o nome de Luis Montenegro. Há nisto, por ironia, várias coincidências. Uma delas, é o facto de Passos Coelho ser do mesmo signo astrológico de Marcelo Caetano. Muito embora Thomaz tivesse larga experiência de tempestades marítimas e o actual PR, não. E sejam de signos diferentes.
Entretanto, não haverá ninguém que nos livre de um pesadelo Seguro, no futuro? É que de Spínola, já eu tive que me baste. E, esse, ao menos, tinha experiência...
Não me parece que Spínola tivesse grande experiência política; e espírito democrático...
ResponderEliminarA Guiné deu-lhe algum saber. E tinha experiência de chefia e carisma, o que já não é pouco. Tinha era uma personalidade ditatorial, formatada pelo Estado Novo, e não souber ver os sinais dos tempos. E teve também, pelas expectativas geradas nos portugueses, um capital político enorme, que desbaratou rapidamente.
ResponderEliminarLá carisma e popularidade tinha e por isso foi escolhido para presidir à Junta de Salvação Nacional.
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