Nesta altura do mundo, em que as ideias escasseiam e pensar é olhado de soslaio pelos zoilos dominantes; em que a vulgaridade tomou conta bastarda da literatura e a ensaística de qualidade é, meramente, residual, ter à mão um novo livro de George Steiner (1929) é um momento feliz, para mim, como se antecipar o gosto e prazer de abrir um "Barca Velha" ou ouvir alguma peça musical de Liszt, que nunca tivesse escutado.
Por isso, dou notícia da recente saída de "A Poesia do Pensamento", de George Steiner e recomendo a sua leitura. Numa edição da Relógio D'Água, com tradução de Miguel Serras Pereira que, desde logo, assegura profissional qualidade.
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