quinta-feira, 28 de março de 2013

Com o meu amigo AVP, no Tagarro


A amizade ainda é o melhor condimento de um encontro, mas não resistimos a um arroz malandrinho de feijão vermelho, que acompanhou lindamente uns fresquíssimos linguadinhos fritos, à maneira. AVP não se furtou, antes, a uma aromática sopa de nabiças, que me disse estar óptima - eu não quis.
Pelo meio, fiquei a saber a origem de gabarito e a lume, e algumas outras expressões naúticas. Faltava indagar a origem de Tagarro, que dá nome ao restaurante. Mas o empregado só conseguiu informar-nos que o dono inicial era de Tagarro, pequena povoação próximo de Alcoentre - daí o nome.
Em casa, depois, fui ver ao Moraes, que não regista tagarro, mas apenas "Tagarra - árvore da Guiné.//Peixe da costa de Portugal". Para continuarmos em coisas de Mar...
Pelo meio ficaria José Tagarro (1901-1931), que não vinha para o caso, mas deixou o seu traço inconfundível em tantos desenhos satíricos e  caricaturas.

5 comentários:

  1. Esse restaurante já existia, com outro nome, pelo menos no final do século XIX. No início do século XX, o local era uma taberna, que pertencia a um homem conhecido como Tagarro, possivelmente oriundo da pequena povoação perto de Alcoentre.
    Há muito tempo que não vou à Adega do Tagarro (penso que se trata deste restaurante do BA).
    Quanto ao Tagarro pintor... gosto.

    ResponderEliminar
  2. Confere, MR. Preços normais e boa cozinha.

    ResponderEliminar
  3. Houve um tempo em que ia muito ao Tagarro; agora, tenho andado por outras paragens.

    ResponderEliminar
  4. Sem grandes expectativas, vale a pena voltar.

    ResponderEliminar