Em relação ao habitual, o Arpose teve, nas últimas 24 horas, um aumento substancial de visitas da ordem de uma centena, que se concentraram, acarneirada e emotivamente (?), num nome, e em 3 dos 10 postes, dedicados a essa personalidade portuguesa - que constam no Blogue.
Esses postes (um deles, de 2011) tiveram até hoje, cada um, cerca de 10/15 visitas, no total, o que é normal. De repente, em 24 horas, foram intensa e religiosamente visitados, como nunca até aqui, numa peregrinação cristianissima e desusada. Algumas visitas leram (apressadamente, como quase sempre), outras, sugaram iconografia.
Fico surpreendido, chocado e melancólico com este frenesi piedoso, massificado destas pequeninas almas portuguesas que pululam na net - que pouco se preocupam com os vivos, mas se excitam imenso (e, por momentos) com os mortos - numa leviandade de espírito que denuncia a sua inconsistência humana.
Já aconteceu assim aquando da morte de Ângelo de Sousa, que também era do Porto. Tenho que me habituar a isto, embora esta acarneirada necrofagia portuguesa me dê vómitos.
Mas Óscar Lopes até merece. E normalmente os bons são esquecidos.
ResponderEliminarO problema, JAD, é que isto são fogachos passageiros e momentâneos. Uma espécie de nuvens de vespas selvagens (até o "araújo sulista" cá veio) sobre marmelada acabada de fazer. Repare que um dos 3 postes, que não os dois que fiz no dia da morte de O. L., - o mais visitado - teve cerca de 15 visitas, em quase 2 anos. E, nestas últimas 24 horas: mais de 60!
ResponderEliminarIsto não tem nada a ver com cultura, mas e apenas com curiosidade doentia.
É certo que todos sabemos que a morte sempre foi um espectáculo apreciado e concorrido, não só em Portugal, mas estas coisas afligem-me um pouco.
como é possível saber quem vem ver a sua página?
ResponderEliminareu venho ver. só.
hmm não só. eu adoro trocar ideias. É mais forte do que eu. Adoro aprender e dar-me com pessoas.
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