terça-feira, 26 de março de 2013

Divagações 42 : as toupeiras de Bruxelas


Este eterno Inverno, que parece querer amordaçar a Primavera europeia, para sempre, à estranha melancolia de um destino aziago futuro, mal permite supor a existência da alegria, condenando as ruas e casas interiores à obscuridade do negro e do cinzento. E aos pensamentos mais sombrios.
E, quando os engravatados senhoritos da UE, ditatoriais e justiceiros, começam a dispor, abusivamente, do dinheiro dos outros, num roubo descarado e num seguidismo criminoso dos piores manuais dum nacional-socialismo de direita, interrogámo-nos, perplexos: para onde vai a Europa?
Não há vergonha, não há ética, a inteligência desapareceu varrida por um frio calculismo estúpido que faz prever o pior. Só há Inverno e bichos subterrâneos e medonhos que se obstinam em minar a solidariedade humana, o pensamento racional e a felicidade.

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