E se a desestruturação do Ensino, de uma forma geral, se insere, não num acaso facilitista e estatístico, mas numa estratégia política subtil e estudada, que visa provocar um regresso à ignorância, à barbárie, à iliteracia e à incultura servilista, que transforme gerações e gerações de jovens em futuros escravos? Pela anulação do pensamento.
Há dias, um conhecido empresário multimilionário português auto-reformado (que se vai dedicar à cultura de kiwis, no Norte), em entrevista, contava que, na escola primária, o seu competente professor não deixava passar e chumbava os alunos que dessem um erro ortográfico(?!) no ditado da prova final do ano. A minha experiência escolar, não sendo tão exigente nem fundamentalista, foi quase semelhante.
O que andamos para trás, deus meu!? Se não, compare-se o que era a escrita escorreita, clara, o discurso arrumado de antigamente, com estas duas search words que, recentemente, nos chegaram ao Arpose:
- "como cohe cer pinto o ke e galo ou oke e galiha" (sic).
- "joao chereno pe de o gen" (sic).
Que raio de "linguagem de ervilhaca"(Camões) será esta?
Cá estou eu a rir-me com os exemplos de pesquisas que chegam ao seu blogue!
ResponderEliminarO ensino...isso é um tema que dá para muito diálogo.
Boa tarde!
Ao menos isso, Isabel. O que, aliás, também me acontece... Mas, outras vezes, fico irritado com esta escrita "feita com os pés".
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